É bem certo que estamos em época de confinamento, e se já
não totalmente obrigatório pelas autoridades competentes, pelo menos imposto
pela competência do nosso bom senso.
Sim, podemos sair, já não temos que estar presos em casa,
até porque a economia viu-se obrigada a "refrescar" mas não pode
congelar. Mas podemos sair com a consciência de que este não é um ano vulgar,
estes não são tempos de festa rija, abraços beijos e muita
"mistura"... Este não é, entenda-se de uma vez, mais um verão como
tantos outros que vivemos, e como bons portugueses que somos, gostamos de Viver
à grande. Este será aquele tempo (e chamar-lhe-ia histórico) em que tudo será
posto à prova em nós e, idealmente, por nós.
Os Hotéis, de forma geral, estão a empenhar-se e a apelar
para que lhes seja reconhecida a capacidade de receber de forma segura nesta
época, através do selo Safe & Clean. E considero esta uma boa aposta,
aliada sempre à manutenção pessoal das regras de distanciamento, para quem quer
ir dar um giro sem ter que ficar a pensar que vai pôr em causa a saúde do país
inteiro...
As praias, dizem, ser um porto seguro. E tem lógica que
assim seja: sol, arejamento e muito espaço, ou seja, tudo o que este vírus
detesta. Mas é importante que se mantenham assim espaçosas e isso só depende da
consciência de cada um, pois há praias maiores e outras menores, e há que ter
isso em conta e zelar sempre pela manutenção do espaço mínimo aconselhado. Este
ano não haverá (não deverá haver) “sardinhas enlatadas” nas praias do mundo!
As esplanadas apetecem, são, em conformidade, uma boa alternativa
para quem quer ir tomar o sagrado cafezinho. Mas também têm regras e devem ser
cumpridas.
Os restaurantes, apregoa-se, são locais que podem ser frequentados,
assim cumpram as regras de higiene e espaçamento, de forma a poderem servir
transmitindo segurança. Agora, mais que nunca, impera a necessidade de
reservar, para se poder garantir que podemos ingressar. Seguindo um plano de
reservas será certamente muito mais fácil para os restaurantes poderem cumprir
e para os clientes poderem usufruir.
Em suma, estamos permitidos a fazer tudo aquilo que gostamos
e que a época convida, mas sempre cientes que há regras e que devemos fazer
delas hábitos rotineiros para bem de todos. Podemos sentir, por vezes, que
estamos a ser tolhidos nos nossos movimentos… eu gosto de pensar que estamos
apenas a aprender a ser mais disciplinados e isso é uma coisa boa!
fotografias: créditos Sara Fraga
fotografias: créditos Sara Fraga
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