terça-feira, 14 de julho de 2020

2020, tempo de passear com juízo.

É bem certo que estamos em época de confinamento, e se já não totalmente obrigatório pelas autoridades competentes, pelo menos imposto pela competência do nosso bom senso.
Sim, podemos sair, já não temos que estar presos em casa, até porque a economia viu-se obrigada a "refrescar" mas não pode congelar. Mas podemos sair com a consciência de que este não é um ano vulgar, estes não são tempos de festa rija, abraços beijos e muita "mistura"... Este não é, entenda-se de uma vez, mais um verão como tantos outros que vivemos, e como bons portugueses que somos, gostamos de Viver à grande. Este será aquele tempo (e chamar-lhe-ia histórico) em que tudo será posto à prova em nós e, idealmente, por nós.
Os Hotéis, de forma geral, estão a empenhar-se e a apelar para que lhes seja reconhecida a capacidade de receber de forma segura nesta época, através do selo Safe & Clean. E considero esta uma boa aposta, aliada sempre à manutenção pessoal das regras de distanciamento, para quem quer ir dar um giro sem ter que ficar a pensar que vai pôr em causa a saúde do país inteiro...
As praias, dizem, ser um porto seguro. E tem lógica que assim seja: sol, arejamento e muito espaço, ou seja, tudo o que este vírus detesta. Mas é importante que se mantenham assim espaçosas e isso só depende da consciência de cada um, pois há praias maiores e outras menores, e há que ter isso em conta e zelar sempre pela manutenção do espaço mínimo aconselhado. Este ano não haverá (não deverá haver) “sardinhas enlatadas” nas praias do mundo!
As esplanadas apetecem, são, em conformidade, uma boa alternativa para quem quer ir tomar o sagrado cafezinho. Mas também têm regras e devem ser cumpridas.
Os restaurantes, apregoa-se, são locais que podem ser frequentados, assim cumpram as regras de higiene e espaçamento, de forma a poderem servir transmitindo segurança. Agora, mais que nunca, impera a necessidade de reservar, para se poder garantir que podemos ingressar. Seguindo um plano de reservas será certamente muito mais fácil para os restaurantes poderem cumprir e para os clientes poderem usufruir.
Em suma, estamos permitidos a fazer tudo aquilo que gostamos e que a época convida, mas sempre cientes que há regras e que devemos fazer delas hábitos rotineiros para bem de todos. Podemos sentir, por vezes, que estamos a ser tolhidos nos nossos movimentos… eu gosto de pensar que estamos apenas a aprender a ser mais disciplinados e isso é uma coisa boa!

fotografias: créditos Sara Fraga

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